domingo, 30 de outubro de 2016

Marisa Monte, em show lotado, emocionou e deixou Floripa com sintomas de saudade - #CoberturaRedutoDaMPB


Nossa última cobertura foi mais do especial. Dia 29 de outubro de 2016 com toda certeza ficou marcado como um dos dias mais importantes de todo nosso trabalho, afinal a primeira cobertura de show da Marisa Monte é algo inesquecível. Como diria a celebridade do snapchat Thaynara OG, anotamos mais essa vitória para o caderninho.

Em tempos atuais em que a palavra crise tem ganhado tanto destaque nos noticiários, seja crise econômica e até quem afirme musical, Marisa Monte ontem nos mostrou um cenário bem diferente no que se refere à música. Vimos o quanto nossa Música Brasileira vive e passa muito bem.

Marisa simplesmente lotou um dos maiores espaços de show de Florianópolis. Foram mais de 4 mil pessoas que foram ao Centrosul e se emocionaram com todas as músicas.

Foi surreal, extraordinário. Não é à toa que neste ano a revista Rolling Stone considerou como sendo a cantora brasileira mais importante da atualidade. É uma artista completa: cantora, compositora, multi-instrumentista, domínio de palco, amor pelo que faz... Tudo isso se reflete em seu show que não é simplesmente um show, mas sim um espetáculo. Ainda que nestas apresentações tenha retirado as incríveis projeções que acompanharam sua última turnê ("Verdade, uma Ilusão"), Marisa Monte se reinventa em sua simplicidade. Com uma super banda e seu repertório incrível, tudo passou muito rápido. 


Foram 3 anos sem se apresentar na Capital catarinense e o público demonstrou calorosamente a grande saudade. Marisa, inclusive, afirmou "Como fiquei tanto tempo sem vir a Florianópolis? Agora vou vir sempre!". E venha mesmo!! Já estamos com saudades! 

Foi lindo ver seu carinho e interação com o público, especialmente em "Amor I Love You", que teve a participação especial de um fã que declamou a poesia completa, que, na versão original da música, foi gravada pelo grande parceiro e amigo Arnaldo Antunes.

Marisa Monte é clássica, contemporânea é tudo. Rótulos não cabem, porque limitam o seu talento infinito.

Orth Produções arrasou em mais uma produção de grande sucesso em Floripa. Sem dúvida, mesmo que o ano ainda não tenha terminado, foi o show mais especial que acompanhamos em 2016. 

Muito mais (vídeos, fotos, comentários...) desta e de todas as nossas coberturas você confere nas nossas redes sociais: Clique Aqui. 

Até breve, Marisa!! <3 

Reduto da MPB


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cantora Isabella Fialho Lemos - Voz do Coração

Nesta semana tivemos a felicidade de conhecer o lindo trabalho da cantora Isabella Fialho Lemos, que muito nos encantou. Agora, abaixo, você confere um pouco mais sobre a trajetória incrível desta grande artista catarinense.

Foto: Luiza Filippo

Nascida em 07 de março de 1958, a cantora Isabella Fialho Lemos é catarinense, nascida em Florianópolis/SC, Manezinha da Ilha com sangue mineiro, filha de Vera Fialho Lemos e José Lemos Sobrinho (família de músicos, principalmente instrumentistas no berço da música mineira).

Primeira neta, primeira filha, primeira sobrinha por parte de Mãe, nasceu numa família tradicional onde os costumes ilhéus eram sempre preservados. Até os 10 anos morou com sua Avó materna e uma tia avó, numa casa maravilhosa, que acabou tornando-se, por um tempo, patrimônio histórico da cidade. 


"Me chamavam e me tratavam como uma “princesa”, título que para mim se adequava perfeitamente, pois como boa pisciana, vivia no mundo dos contos de fadas e das fantasias. Sempre me identifiquei com as passarelas e festas glamourosas, pois desde pequena era constantemente convidada a participar de desfiles e a cantar em diversos eventos promovidos pelos clubes locais (Doze e Lira)." 

“CANTAR É MOVER O DOM” (Djavan)/ "LUGARES E PESSOAS, SÃO ACORDES EM MOVIMENTO"(João Donato) / A MÚSICA SUBLINHA A VIDA DA GENTE 

Entre 08 e 10 anos de idade, seu pai, José Lemos, observando meu talento, costumava levá-la, aos domingos, a um programa de auditório no ginásio do SESC (ao lado do IEE) promovido pela antiga Rádio Guarujá, sob o comando do radialista, locutor e apresentador de programas de auditório, Edgar Bonassis, o tio Bona como era chamado.

Suas preferências musicais, já eram muito sofisticadas para uma criança, pois seu pequeno repertório baseava-se em Chico Buarque(Carolina), Sérgio Bittencourt, filho de Jacó do bandolim (Modinha e Naquela Mesa), Edmundo Souto e Paulinho Tapajós (Cantiga por Luciana), todas compostas no ano de 1968. 


Lembro de minha amiga Rachel Noronha também fazendo parte desse programa. Era indescritível minha alegria ao ser tão gentilmente saudada e acolhida por aquela seleta plateia, também rodeada de crianças como eu. Foi aí que tive a plena certeza de que a música era parte de minha alma, encantando a todos e por si só, encantada!! 

Em seguida, para aperfeiçoamento de seu dom, acabou se matriculando numa aula de violão sob a batuta da querida professora Regina Rosa Vaz, irmã do saudoso compositor e cantor Luiz Henrique Rosa.

Sua iniciação musical passou também pelas mãos da Maestrina Rute Gebler, professora de música no Colégio Coração de Jesus, onde estudava. Na fase da adolescência, acostumada a cantar em rodas de família, já participava cantando e tocando também em muitas missas no Colégio Catarinense onde passou a fazer parte do grupo “Comunidade, Luz e Vida”, unindo-me aos amigos Aurélio Baptista e Grego Meintannis, responsáveis na época pela parte musical do grupo. Ainda nesta época participaram juntos do I Festival da Ilha no TAC, onde se selava a partir daí, sem que soubesse, uma bela parceria que daria frutos mais tarde. Com a amizade e o namoro com Marcelo Muniz passou também a ser intérprete de várias canções compostas pelo mesmo nos Festivais da Canção do IEE, onde, logo em seguida, surgiu o Grupo Engenho.

Aos 17 anos de idade, mais precisamente no ano de 1976, entrou para o Movimento de Emaús, tornando-se logo "Coordenadora do Folclore"(grupo responsável pela música) em todas as atividades do Movimento. Nesse mesmo ano, comecei a trabalhar no BESC, onde também exerceu sua função de cantora através de trabalhos de sensibilização e de relacionamento interpessoal para toda a Rede Besquiana.
Sempre ligada à música de alguma forma, no ano de 1991 foi convidada a participar do show Janelas Abertas" de Leléco Lemos e do show Conexão, da Banda Immigrant, ambos no CIC, onde se apresentou como backing vocal. 

Nesta época já cantava ao lado de Elisabeth Faraco, minha amiga e parceira vocal em vários projetos. Lembro com muito carinho desses dois momentos, pois foi como uma revolução dentro de mim estar nos palcos com nova roupagem interna e externa, literalmente. Foi a primeira vez que usei uma saia de couro curta, num palco. Uma verdadeira quebra de paradigmas e padrões em minha vida! 

A MÚSICA PARA MIM É UMA PROVA DE QUE DEUS EXISTE. SEMPRE TIVE O DESEJO DE SER UMA PESSOA SIGNIFICATIVA, TRANSFORMADORA! 

Como sempre se considerou uma mulher de natureza mística, espiritual, tendo sempre a necessidade de fina conexão com o "divino", no ano de 1993 foi criadora e idealizadora do projeto “Grupo Musical Clave de Fé”, que anos mais tarde (1997) gravou o CD “Tons de Deus” com lançamento no TAC. Este CD foi reconhecido pelo então Papa João Paulo II, destacando-se como primeiro trabalho de músicas sacra, gravado por católicos em Santa Catarina, merecendo carinhosa carta de agradecimento e benção especial do Santo Padre.
Sempre muito atuante no Movimento de Emaús, teve a honra de interpretar durante vários anos a personagem "Verônica", cantando para uma multidão de fiéis que acompanhavam os Ritos Pascais.

Desfrutou de participações como cantora no show e CD "Luz da Caminhada" realizado no teatro do CIC, produzido pelo próprio Movimento, onde se classificou em primeiro lugar e como melhor intérprete com a música "Filho Pródigo" de Valmor Rabelo.

HÁ MELODIAS DENTRO DE NÓS QUE SÃO IMORTAIS.

A parceria com Aurélio Baptista voltou no ano de 2001, quando, a convite do mesmo, passou a integrar a formação da Banda Dasantigas (músicas internacionais que marcaram os anos 60, 70 e 80), sucesso de público e crítica até hoje. São 16 anos fazendo parte desse maravilhoso projeto musical, onde já teve o prazer de fazer a abertura de shows, como o do cantor Fábio Júnior e dos grupos internacionais, Creedence e Village People.

Um presente excepcional acontece em setembro de 2006 sem que eu pudesse sequer imaginar! Quando em minha participação na equipe de coordenação do I Festival Mundial da Paz, realizado em Florianópolis, tive o imenso prazer de cantar a música "Se eu quiser falar com Deus" ao lado de Gilberto Gil (dispensa comentários), no auditório do Centro de Eventos da UFSC. Indescritível, pois não havíamos combinado nada e eu estava, à pedido da Coordenadora Geral do evento, fazendo uma homenagem ao então Ministro da Cultura, Gilberto Gil que fazia parte da mesa de convidados e celebridades. De repente, a voz dele se une a minha e fazemos um dueto que até hoje ressoa no coração!! Agradeço sempre à Deus esse momento eterno!! 



Em 2008, como um resgate da bossa nova e MPB nos barzinhos de Floripa, assumiu novamente, ao lado de Aurélio Baptista a co-criação do projeto "Banda Sabor Brasil", como vocalista e arranjadora vocal, onde se encontro até hoje. Neste projeto, teve a grata satisfação de estar ao lado do grupo Quarteto em Cy, conhecido nacionalmente, ajudando a produzir um show realizado em Florianópolis no antigo Café da Corte em São José.

Muitas participações nos shows de compositores e cantores renomados aqui da Ilha, como: Luiz Meira, Leléco Lemos, Jorge Coelho e Wagner Segura. Este último com sua participação no show e CD Nova Manhã, interpretando a música "Rosas Amarelas". Participação especial também nos shows: Pérolas Musicais (2014/2015) e Banda Aroeira (2010), ambos como uma das vocalistas.
Em outubro de 2013, à pedido de uma produtora local, foi convidada para abrir o show da cantora carioca Cláudia Amorim, realizado no TAC.

Recentemente, em 2015, realizando sonhos musicais, descubro mais uma habilidade até então desconhecida por mim: produtora e criadora de projetos musicais em parceria com Regiani Parisi Freitas e uma equipe de profissionais, como José Alberto Caldeira de Andrada e Cláudio Oliveira, ambos designers. Juntos realizamos os shows: "Questão de Mulher " com a Banda Sabor Brasil, onde me apresentei ao lado do cantor e compositor Luiz Vicentini e "Tons de Deus, uma história cantada" com o Grupo Clave de Fé. Neste último tive o prazer e a alegria de cantar ao lado de meus dois filhos, Guilherme e Maria Fernanda! Um sucesso!! 

Através da Empresa e Consultoria Organizacional ECOTalentos da qual é sócia fundadora, participa de palestras em todo o Brasil utilizando a música como ferramenta primordial na sensibilização e facilitação de grupos.

Hoje, olhando para tudo isso, observo que o tempo passou, mas algumas características que definem uma pessoa jamais passarão. Meus princípios e valores permanecem intocáveis e eternos em mim! Por isso e muito mais, me faço gratidão diante de Deus e Maria que me conduziram e conduzem a cada instante na escola da Vida. 

Que a minha voz, possa levar o melhor de mim, aquilo que eu sinto que sou e que ainda não descobri, para ajudar a fazer do coração das pessoas que ouvirem o meu canto, um santuário mais pleno, mais feliz, mais repleto do Amor divino, pois a música me escolheu!

Em setembro de 2016 apresentou, pela primeira vez, o show especial "Bella - Voz do Coração", no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, projeto este que pretende repetir em breve, devido ao grande sucesso.

Foto: Luiza Filippo
Confira a linda apresentação, que contou com a participação da jovem cantora Giulia Soncini:

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ventre lança DVD ao vivo em parceria com Balaclava Records

Material será disponibilizado gratuitamente online

Foto: Pedro Arantes

A Ventre é uma banda de muitas nuances: o peso e a leveza dançam em arranjos que misturam estilos e referências com maturidade. E é esse som que une o stoner à MPB que ganha novas dimensões com o lançamento do DVD “Ventre ao vivo no Méier”. Larissa Conforto (bateria), Hugo Noguchi (baixo) e Gabriel Ventura (voz e guitarra) apresentam as canções que fazem parte do álbum de estreia, “Ventre (抱きしめ と キス)”, lançado no ano passado. O material é lançado pela Balaclava Records e já está disponível gratuitamente no YouTube, com áudio em um álbum ao vivo já no Spotify.

O DVD foi gravado em dezembro de 2015, no Imperator, no Méier, Zona Norte do Rio, durante o Rio Novo Rock, que trazia como atrações as bandas Ventre e El Efecto. No DVD são apresentadas as canções “Bailarina”, “FR”, “Ali”, “Quente”, “Carnaval”, “Mulher”, “A Parte”, “Peso do Corpo” e “Pernas”. Esse foi o primeiro show do trio em um espaço grande, com som e iluminação profissionais, e isso apenas dois meses após o lançamento do álbum de estreia, com uma banda que eles idolatram desde a adolescência. “Estávamos em êxtase”, explica Larissa Conforto.

A apresentação registrada no DVD marca o início do amadurecimento da banda nos palcos. Foi a partir deste show que a Ventre ganhou o reconhecimento da mídia especializada, chegando a aparecer nas primeiras posições nas listas de melhores álbuns do ano em diversos veículos especializados. Com o elogio da crítica, a participação em festivais foi inevitável. Assim, a Ventre participou do Bananada (GO), Vaca Amarela (GO), Dia da Música (RJ), Fora da Casinha (SP) e está confirmada no Coquetel Molotov (PE) e o DoSol (RN).

O dia 20 de outubro não foi escolhido à toa: é também o aniversário de um ano de lançamento do disco de estreia da Ventre. E é ainda neste dia que a banda embarca para o Nordeste em uma turnê que vai durar 25 dias e irá passar por diversas cidades da região, entre elas, Recife (22/10), no Festival Coquetel Molotov e João Pessoa (28/10). A turnê intitulada “My Magical Ventre” - pois será realizada junto da banda My Magical Glowing Lens (ES) - se encerra no dia 14 de novembro, em São Paulo. A razão de escolha desta capital se dá pela boa relação dos integrantes com a cidade: “Foi a cidade que mais nos acolheu neste ano. Demos sold out no Itaú Cultural, tocamos no Fora da Casinha, e no Prata da Casa. Será uma grande comemoração”, conta Larissa.

A apresentação em São Paulo será na Clash Club, na programação do Balaclava Fest, evento que está em sua quarta edição e contará também com as bandas Yuck (Reino Unido), Mild High Club (EUA) e a carioca Bilhão, todos integrantes do selo paulistano. A Balaclava foi fundada em 2012 e traz em seu casting artistas nacionais e internacionais como Holger, Mahmed, Terno Rei, Séculos Apaixonados, Supercordas e Quarto Negro, além de Yuck, Mild High Club, Homeshake e Widowspeak. Atuando também como produtora cultural, é responsável pela feira Sacola Alternativa e já trouxe ao país turnês inéditas como Mac DeMarco, Tycho, Sebadoh e Real Estate.

“Esse DVD é para nós, além da comemoração de um ano de disco e um registro de um show tão importante na nossa cidade e na Zona Norte, um resgate às nossas origens e ao sentimento DIY, agora reciclado, com a idéia de "Do It Together" - Faça em conjunto. Nós produzimos esse material audiovisual do mesmo jeito que o álbum: com a ajuda de amigos muito talentosos, que respeitamos muito. Temos reproduzido essa forma de pensar no nosso estúdio na Zona Norte, onde produzimos shows e gravamos as bandas que gostamos. Por fim, comemoraremos tudo isso com uma tour no Nordeste feita por nós mesmos - em conjunto com xs amigxs do selo Subtrópico de ES; e o início de uma parceria com gente que, assim como nós, tá conectado com essa filosofia, que é o Balaclava Records”, comemora Larissa.

Assista ao DVD “Ventre ao vivo no Méier”: https://www.youtube.com/playlist?list=PL66fRZEinbIoDOixDhGUFqM7Lb06VppYS

Ouça “Ventre Ao Vivo No Méier”: https://open.spotify.com/album/4GUZJgjQ4f85ed9WKlKLqd

Com grandes feras da música, Folianópolis entra no clima da selva para comemorar seus 11 anos


Time de estrelas como É o Tchan, Ivete Sangalo, Harmonia do Samba, Psirico, e muitas novidades marcarão a 11ª edição da maior micareta do Sul do Brasil


Folianópolis 2015 - Foto Ricardo Beppler

Realizado na Capital catarinense, o Folianópolis chega a seu 11º ano consolidado como um dos eventos mais inovadores do Estado e reconhecido em todo o Brasil e nos países do Mercosul, locais de origem de 70% dos foliões que participam da festa a cada ano. Desde a primeira edição, em 2006, o “Folia”, como é carinhosamente chamado, busca sempre se renovar e já trouxe mais de 400 mil pessoas em dez anos. Com uma temática diferente a cada edição, incentivando o folião a brincar no evento, para 2016 o Folianópolis apostou no tema Selva, e novamente vai reunir um time de feras nos trios elétricos. O evento será nos dias 12, 13 e 14 de novembro, na Passarela Nego Quirido, e estão confirmados para 2016 Ivete Sangalo, Tomate, Eva, Timbalada, Harmonia do Samba, Saulo, Psirico, Durval Lelys e estreando na avenida É o Tchan.

Além do entretenimento, que colocou o Sul no circuito das micaretas do Brasil, o Folianópolis consolidou novembro como uma nova alta temporada para Santa Catarina: hoje é o maior evento privado do Estado e o segundo maior evento de Florianópolis, ficando atrás apenas do Réveillon. Em dez edições, o Folia injetou uma receita aproximada de R$ 65 milhões na economia de Santa Catarina, tornando-se a segunda maior data de ocupação da rede hoteleira e movimentando o setor de alimentação e serviços. A previsão é que em 2016 a festa movimente cerca de R$ 15 milhões na economia local.

Em 2015, em sua histórica 10ª edição, o Folianópolis reuniu, em três noites de muito axé e alegria, um público de cerca de 48 mil pessoas. Somando todos os dias foram mais de 30 horas de festa e 20 atrações musicais nos trios, além da Macarronada do Leo, o tradicional almoço que alegra e recarrega as energias dos foliões no meio da festa. Para comemorar seus 10 anos, o Folia teve cenografia inspirada no cinema, com decoração e atores fantasiados circulando pela festa, lembrando os grandes clássicos, e com Ivete Sangalo cantando no trio vestida luxuosamente de Gilda, personagem ícone interpretado por Rita Hayworth. Além disso, a festa reverenciou os 30 anos do axé, contando com um verdadeiro resgate da memória do gênero nestas três décadas por todos os músicos que cantaram nos trios elétricos, e homenageando artistas que fizeram história no gênero musical.

De 25 mil pessoas no primeiro ano, o total de público a cada edição ultrapassa hoje 40 mil foliões. De acordo com dados de vendas do site Blueticket.com.br, faz seis anos consecutivos que pessoas de todo o Brasil e de países do Mercosul viajam rumo a Santa Catarina para curtir as atrações do Folianópolis. Em 2015, a maior parte destes turistas veio do Paraná, seguido de São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Cada uma destas pessoas gastou em alimentação, hospedagem, consumo no evento e transporte mais de R$ 1.650, segundo pesquisa realizada pelas agências de turismo parceiras do Folia.

As vendas de ingressos e pacotes da 11ª edição já estão abertas. Bloco (Pista), Camarote Balada, Camarote Grupo – Empresarial e Carro de Apoio são os produtos à venda pelo site Blueticket (www.blueticket.com.br). Há também diferentes opções de pacotes (Confira todas as informações em www.folianopolis.com.br/vendas).

Uma macarronada especial para recuperar as energias

A tradicional Macarronada do Leo, o almoço oficial do Folianópolis, será no badalado Cafe de la Musique, em Jurerê Internacional, no segundo dia de festa, 13 de novembro, domingo. Sempre apresentando performances de artistas de renome, a Macarronada do Leo 2016 terá apresentações dos DJs Betinho e Daniel das Micaretas, além de um show exclusivo da manezinha Diana Dias com a participação de Durval Lelys.




SERVIÇO DO FOLIANÓPOLIS 2016:

+ PROGRAMAÇÃO:

Dia 12 de novembro (sábado)
Atrações nos trios elétricos: Tomate, Saulo e Harmonia do Samba

Dia 13 de novembro (domingo)
Atrações nos trios elétricos: Durval, Banda Eva e É o Tchan

Dia 14 de novembro (segunda-feira)
Atrações nos trios elétricos: Timbalada, Ivete e Psirico

Ingressos: www.blueticket.com.br 

Mais informações: www.folianopolis.com.br 




+ ALMOÇO OFICIAL:

Macarronada do Leo

Atrações: Diana Dias convida Durval
Dia 13 de novembro (domingo), às 12h.
No Cafe de La Musique. Endereço: Avenida dos Merlins, s/n - Posto 1B - Jurerê Internacional, Florianópolis.
Ingressos no site www.blueticket.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Branka canta Clara chega a Curitiba


No dia 05 de novembro a cantora Karyme Branka homenageia, com o espetáculo “Branka canta Clara”, a grande artista Clara Nunes, que morreu há 33 anos (1942/1983). O repertório do show, que acontece às 20h, no Centro Cultural Portão – Auditório Antônio Carlos Kraide, contempla diversas fases da cantora mineira e relê hits como “Você passa e eu acho graça”, “O canto das três raças”, “Conto de areia” e “Morena de Angola”.
                         
“Cantar Clara é cantar minhas raízes”, afirma Karyme. O espetáculo age como um caldeirão cultural de estilos, marcado pelo caráter soberbo de cada música, festejando o mundo abrangente mostrado e vivido por Clara numa obra marcada por 16 discos.

Branka canta Clara, em Curitiba, terá a produção musical de Carlinhos 7 Cordas, que toca o instrumento de seu nome, o cavaco e viola de Fernando Brandão, o surdo de Dinho Rosa e a percussão e vocais de Bruno Barreto e Daniel Karin.

Falando francamente com André Abujamra




Prestes a desembarcar em Curitiba, o multi-artista André Abujamra, que vai das novelas da Globo aos CDs mais experimentais, bateu um papo exclusivo com o Reduto da MPB sobre seu novo show o Homem Bruxa, mesmo nome do CD que lançou no ano passado, ambos homenageiam seu pai. Confira a conversa:

1) André, quantos anos de carreira? O que você viu de mais difícil nesse tempo todo?

Eu comecei na musicalização infantil aos 3 anos, pra mim a minha carreira começou ai, montei a primeira banda e comprei minha primeira guitarra foi aos 17 anos, entrei na faculdade de artes Alcântara Machado (composição e regência) com 20 anos e daí pra frente muita coisa aconteceu, então os anos de carreira pra mim foi minha vida toda, pois nunca sentir a diferença entre minha vida separada da arte.
Quanto a parte mais difícil realmente não sei responder esta pergunta, pois acho que minha vida não foi mais difícil que a vida de outras pessoas. Enfrentei dificuldades assim como qualquer profissional, mas sempre fui atrás do que acredito e desejo nunca fiquei chorando pitanga, isso faz toda diferença pra levar a vida com leveza.

2) Como você lida com o consumo de música no mundo digital? O que acha das plataformas de música como Spotify?
 
Como sou uma artista independente que investe e banca a própria produção, vira um recurso super importante para chegar ao público, com um alcance inimaginável a tempos atrás. Tenho ressalvas ainda quanto a questão de direitos autorais, pois hoje em dia não vendemos mais CDs, o consumo de música é digital, pensando nesta nova realidade precisamos pensar um pouco melhor como isso volta pro artista.

3) Quarto trabalho solo, qual o diferencial dele para o restante que você lançou?
 
Uma das diferenças é que os meus outros 3 CD's solos anteriores (O Infinito de Pé, Retransformafrikando e Mafaro) foram produzidos pelo curitibano Sérgio Sofiatti, e O Homem Bruxa eu produzi com o paulista Otavio Carvalho. Outra diferença é que toquei todos os instrumentos e foi um processo mais solitário do que os outros, que eu geralmente envolvia uma grande equipe.

4) Como definiu o conceito do espetáculo?
 
Acho que tudo que faço cai no limbo dos sem definição, então é algo que nunca me preocupei, mas se tiver uma definição é que este espetáculo é um monólogo musical, pois estou sozinho no palco e toco todos os instrumentos, é o meu espaço de alquimia. O CD foi pensado e realizado da mesma forma, tirando o sax barítono e o quarteto de cordas, eu toquei todos os instrumentos, até sax e cordas nem que fosse uma nota desafinada.

5) O que acha que o seu pai diria desse show?
 
Dedé é um Gênio

6) Vivemos um momento de muitos realitys musicais, o que acha disso?
 
Cara, eu não sei nada sobre isso, nunca assisti nenhum, nem tenho como emitir uma opinião.

7) O que o público pode esperar desse show?
 
Um espetáculo que não seja só de música, mas também teatro, mágica e dança. Curitiba vai me ver levitar ao Vivo.

8) Você é um artista que atua em diversas frentes, como equilibra isso?
 
Eu lavo, passo e cozinho com arte, depois que inventaram o computador e a internet não existe mais distância e o tempo ficou ainda mais relativo, uso muito a tecnologia a meu favor e me equilibro na tentativa de organizar tudo isso. Consegui criar (mesmo que as vezes caótico) um método meu para conseguir cumprir tudo. Hoje em dia eu também me dou ao luxo de não entrar em projetos que eu não queira, assim a vida não pesa tanto.

sábado, 15 de outubro de 2016

MÔNICA SALMASO FAZ ÚLTIMA APRESENTAÇÃO DA TURNÊ DO SHOW CORPO DE BAILE NO TEATRO TOM JOBIM

Foto: Paulo Rapoport
“MÔNICA SALMASO AO VIVO É COISA DE RARÍSSIMA BELEZA”

Corpo de Baile” é um irretocável recital de feição camerística e tom onírico. A música é intensa. A luz, não. Ela é incomum. Talvez por causa da tela transparente que separa a cantora e seus músicos da plateia. Tela sobre a qual Walter Carvalho projeta sua “viagem”. Como se ele levasse para o teatro um pouco do seu cinema e nos dissesse que aquilo tudo, de tão bom, não parece ser real!”
Sílvio Osias – Jornal da Paraíba

Depois de passar por 11 capitais com 21 apresentações por teatros como Theatro da Paz, Teatro Castro Alves, Palácio das Artes, Teatro Alfa, Teatro Guaíra e Theatro São Pedro, entre outros – com um público de aproximadamente de 11 mil pessoas, a preços populares e ensaios abertos gratuitos – o espetáculo “Corpo de Baile” da cantora Mônica Salmaso faz a última apresentação da turnê no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de outubro, terça e quarta, no Teatro Tom Jobim.

- “Além de termos tido duas noites incríveis do show no ano passado, pra mim é importante fecharmos a turnê voltando ao Tom Jobim para que o Guinga, Paulo César Pinheiro e Walter Carvalho possam ver novamente. É a minha homenagem a eles!”, conta Mônica.

Concebido em torno de 14 canções compostas em parceria por Guinga e Paulo César Pinheiro – várias inéditas e muitas delas guardadas há 40 anos – o CD Corpo de Baile reuniu uma gama variada de músicos e arranjadores. Além de render elogios rasgados da mídia, deu à Mônica o maior número de indicações por artista do 26º Prêmio da Música Brasileira, em que concorreu a quatro categorias - melhor CD, melhor arranjador (Lucas Reale em Corpo de Baile), melhor canção (Sedutora) e melhor cantora, - e ganhou as últimas duas.

Para os shows deste CD Mônica convidou o cineasta e fotógrafo Walter Carvalho para fazer um vídeo cenário, onde uma projeção em um tule transparente entre a plateia e a cantora com os músicos, que interage com a música. Uma criação autoral de Walter Carvalho, que repete a parceria com Mônica após a direção dele no DVD Alma Lírica Brasileira, o trabalho anterior da cantora.

Estarão no palco com Mônica nove músicos: Teco Cardoso nos sopros e direção musical, Nailor Proveta (clarineta e saxofones), Paulo Aragão (violão), Nelson Ayres (piano e acordeon), Neymar Dias (contrabaixo e viola caipira) e Quarteto Carlos Gomes: Cláudio Cruz (violino), Adonhiran Reis (violino), Gabriel Marin (viola) e Alceu Reis (cello), mostrando o repertório do disco.

O CD Corpo de Baile teve direção musical de Mônica com Teco Cardoso (que assina a produção). Foram arregimentados músicos especialíssimos em instrumentos como violão, viola caipira, piano, cordas, clarinetes, banda de sopros incluindo trombone, trumpete, trompa e tuba, baixo acústico e percussão. O grupo Sujeito a Guincho (quinteto de clarinetes) e o Quarteto de cordas Carlos Gomes também participam do disco, que foi gravado ao vivo no estúdio.

A parceria de Guinga e Paulo Cesar Pinheiro – uma das mais criativas da MPB contemporânea – é, para Mônica, um tesouro raro e um desafio para qualquer intérprete. – “Esse repertório é um presente para qualquer cantor que goste de melodia, de letra, de harmonia. Por isso é um disco importantíssimo pra mim. É como se eu estivesse me preparando estes anos todos para gravá-lo, mesmo sem saber, e fazer shows  com este repertório por todo o país”, conta Mônica. 

– “Para oferecer 14 canções (muitas inéditas) essa densidade, achei que precisava colorir o repertório com diferentes arranjadores, para que uma música não pesasse sobre a outra”, explica a cantora. “A gente fez uma gama de cores, convidando Dori Caymmi, Tiago Costa, Nailor Proveta, Teco Cardoso, Luca Raele, Nelson Ayres e Paulo Aragão para assinarem os arranjos. Curiosamente, em um momento em que é de se esperar discos novos com formações pequenas, eu fiz o disco mais recheado da minha carreira”, conclui a cantora paulistana.

Dentre as escolhidas, Bolero de Satã, gravada por Elis Regina no disco Essa Mulher, é a mais conhecida dentre as que já tinham sido gravadas. “Achei que era o caso de regravar o Bolero de Satã para situar a parceria dentro do que as pessoas já ouviram”, pontua Mônica, que nos conta ainda que as canções que não são inéditas foram registradas em discos de pequenas tiragens, vinis ou edições especiais.

Entre as canções da dupla, Mônica passeou pelo nordeste em Porto de Araujo e celebrou a natureza em Quadrão; lançou a marcha Rancho das Sete Cores; foi da moda telúrica (Violada) às valsas francesa (Nonsense) e brasileira (Corpo de Baile), passando por um inusitado fado, Navegante – o velho formato invadido pelas invenções harmônicas de Guinga. Abrangeu da cultura indígena de Curimã à católica de Procissão da Padroeira e recriou o que a dupla faz melhor, canções densas como Fonte Abandonada e Noturna, e ainda lançou a modinha Sedutora.

O projeto aprovado na Lei de Incentivo a Cultura do Ministério da Cultura contou com o patrocínio do Bradesco.

Foto: Paulo Rapoport

SERVIÇO

Show:  “Corpo de Baile” – Mônica Salmaso
Local: Teatro Tom Jobim (Rua Jardim Botânico, 1008 – Tel: (21) 2274-7012 – Jardim Botânico – RJ) http://jbrj.gov.br/visitacao/espacotomjobim
Datas: 18 e 19 de outubro de 2016 – terça e quarta
Horário 21hs
Duração: 80 min. aproximadamente
Ingresso: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada para menores de 21 anos e acima de 60 anos, classe artística, estudantes, professores da rede pública, portadores de necessidades físicas, sócios e funcionários do JBRJ e e funcionários da Embrapa)
Ingressos já a venda em  https://www.ingressorapido.com.br/compra/?id=53323#!/tickets ou pelo telefone 4003 2330 e também na bilheteria do local
Censura: livre
Capacidade:  378 lugares
Estacionamento:  400 vagas disponibilizadas nos dois estacionamentos do Jockey Club (um na Rua Jardim Botânico, 1.003 e outro em frente à Praça Santos Dumont) - desconto especial ao apresentar o ingresso. Para maior comodidade, verifique os preços cobrados pelo telefone (21) 2103- 4076.
– Vagas exclusivas na Rua Jardim Botânico, 1.008 para pessoas com deficiência que venham em carros adaptados e adesivados.
AcessibilidadeSim
Ar condicionado