quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Carol Faria fala sobre o Lançamento do seu EP Agora em entrevista para o Reduto da MPB

Foto: Alice Venturi

No último dia dia 24 de julho a cantora Carol Faria lançou seu EP AGORA no Complexo Cultural de Nova Iguaçu. O disco, que é produzido pelo músico e compositor Victor Cupertino, possui 6 canções autorais, algumas feitas em parceria. 

O EP está disponível em todas as plataformas digitais e também no canal do Youtube da cantora.

Nós do Reduto da MPB batemos um papo com a Carol que contou um pouco sobre sua carreira e seus novos planos...


- De que forma a música entrou na sua vida? 

A música esta presente em minha vida desde muito cedo; minha mãe me influenciava e influencia muito, no que diz respeito a escuta musical, me apresentando a artistas como Elis Regina, Chico Buarque, dentre outros, foi através dela que surgiu esse interesse, e o estímulo de iniciar as aulas de violão e canto, aos 11 anos, também. 

- Quais são suas maiores influências musicais?  
 
São Muitas. Tenho bastante influências, nacionais e internacionais. Marisa Monte e Maria Rita são minhas maiores influências nacionais. Além delas, muitos artistas do pop internacional também contribuem muito em minha carreira e são grandes referências para mim, como Jessie J; Ed Sheeran, por ex.

- Em que momento você se descobriu como compositora?

A iniciativa de compor surgiu depois da participação de um curso administrado pela professora de Canto Suely Mesquita, chamado Descontrole não é Caos em, em 2014; foi a partir dele que “me joguei” na música, me arriscando muito mais não só como interprete, mas também com minhas composições. 

- Quais suas inspirações pra compor e como é seu processo de criação?

São inúmeras, não há um momento ou lugar específico, quando a ideia vem, independente do lugar, corro logo para registra-la. Já compus em casa, sem violão, com violão, indo para o trabalho no ônibus, de várias formas. E as inspirações também são as mais diversas, situações que passo, ou que amigos passam e me contam. Muitas. 

- Como surgiu a ideia de participar do Financiamento Coletivo (Crowdfunding)?

Quando comecei a compor e ter um material meu para apresentar em shows, houve uma necessidade muito grande de registrar tudo isso e senti que havia chegado o momento de realmente gravar um disco, mas que isso não seria possível sem uma estrutura bacana para dar conta de todos os gastos. Alguns amigos meus já tinham passado por esse processo e pedi ajuda e sugestões de como iniciar a campanha para realização de mais esse passo. 

Foto: Leo Cavalheiro

- Como foi o processo de produção do EP AGORA e como foi a escolha do repertório?!

Digo que foi bastante trabalhoso, quando iniciei a produção do disco, com Victor Cupertino (meu produtor musical) não imaginava mesmo tudo que estava por vir; requer uma dedicação intensa, quase exclusiva; que vai desde escolha de repertório à equipe que participará do processo, e inúmeras outras coisas que fazem toda diferença. Mas tudo foi extremamente válido e prazeroso, intenso e satisfatório, e no final ficou tudo do jeitinho que queria. Com relação a escolha do repertório, o produtor Victor Cupertino foi fundamental, e me ajudou demais a dar a identidade que queria para o disco. 

- Quando nasceu a vontade de mostrar suas composições em um disco?

Surgiu a partir de meu primeiro show autoral, em maio de 2015, senti a necessidade de ter esse material mais sólido e poder apresentar para o maior número de pessoal possível, foi daí que convidei Victor Cupertino para pensar comigo nesse disco. 

- Qual é o maior desafio da carreira de cantora?

Existem Muitos desafios, mas acredito que um dos maiores seja se renovar a cada dia, e perceber que o universo musical não para, há sempre o que se aprender, o que se estudar, o que se mudar e melhorar, sempre. 

- Em 2015 você foi pra Santa Catarina pra participar do projeto “Nossa Toca”, seus vídeos juntos somam mais de 200 mil visualizações, como foi essa experiência?!

Foi incrível, foi a partir desses registros que percebi que minha música e meu trabalho poderia ser apresentado para muitas pessoas, e que não há fronteira para a música; a partir desse material, desta produção tão linda do Nossa Toca, muitas pessoas que não me conheciam passaram a acompanhar meu trabalho e foi lindo receber o carinho de pessoas novas. 

- Quais seus planos para o futuro?

Para este segundo semestre pretendo divulgar intensamente o disco, com muitos shows pelo Rio e em outros Estados, e quem sabe ter a possibilidade de apresentar esse material em rádios também. 
 
Por: Munique Costa e Reduto da MPB

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